CPI aprova abertura de mais de 18 mil páginas do Orkut


02/07/2008 - 16:00 |
Equipe Portal VIA


A CPI da Pedofilia aprovou, nesta quarta-feira (2), um requerimento que prevê a abertura de 18.330 páginas da página de relacionamento Orkut, do Google, com fotos e informações sobre usuários suspeitos de pedofilia na internet.

Em abril, a CPI já havia aprovado, em abril deste ano, a abertura de mais de 3 mil endereços do Orkut. Segundo o presidente da SaferNet Brasil, Thiago Tavares de Oliveira, essas páginas levaram a 805 alvos suspeitos de pedofilia, após investigações da Polícia Federal. A SaferNet Brasil é principal ONG de combate à pedofilia na internet no país.

Dificuldade de acesso

A atuação dos pedófilos na internet, no entanto, não se restringe ao Orkut. Segundo Oliveira, as empresas Microsoft e Google não aceitam fazer interceptação de e-mail sem autorização judicial. "Acontece a formação de redes de pedófilos através de e-mail. há troca de fotografias de pornografia infantil através de e-mail. Então sem a colaboração efetiva dos provedores de e-mail, a gente não consegue chegar até eles".

Resposta rápida

Uma mudança que o Google Brasil será obrigado a adotar a partir desta quarta-feira por causa do Termo de Ajustamento de Conduta assinado será a melhoria no atendimento aos usuários vítimas de perfis falsos no Orkut. Após a reclamação realizada pro meio do próprio site, a empresa terá 15 dias para responder. Antes, segundo o procurador da República no estado de São Paulo, Sérgio Suiama, as reclamações não eram respondidas.

As informações são do site G1

REPENSANDO A PRÁTICA DA PRÁTICA

Texto da Profª Emiliana Maria de Sousa Teixeira, que é pedagoga e especialista em Metodologia do Ensino.

Publicado em JORNAL VIRTUAL PROFISSÃO MESTRE
Profissão Mestre – Ano 6 Nº 72– 18/06/2008

Quem disse que o professor é só para ensinar o be-a-bá ao aluno, encher o quadro de matérias e o aluno copiar até passar o tempo, fazer e corrigir tarefas, fazer prova e coisas mais deste tipo? Isso é muito antigo! Isso mesmo, mas se você for observar, com certeza, irá encontrar ainda vários professores com esta prática.

Ensinar não é isso, vai mais além, longe quem sabe, até mesmo do alcance de alguns professores, mas professores que não estão comprometidos com a educação, que ficam acusando, dizendo que ganham mal e que não vão se dedicar, enfim, que não vão perder seu valioso tempo com o aluno, principalmente com aluno que não quer nada. É assim que alguns falam, não concordam? Enquanto isso, continuam na mesmice, a prática é sempre a mesma: pobre sem atrativo e fatigante. Lembrando dos planejamentos, por exemplo, quando se reúnem, muitos acham um saco e acabam repetindo o mesmo do ano passado, esquecendo que cada ano é uma realidade, que cada ano é uma platéia diferente.

Pois bem, como eu disse, educar vai além dessas coisas feitas no dia-a-dia, na sala de aula; não basta só encher a cabeça deles com informações, e educadores que se prezam sabem disso. É necessário mais envolvimento, mais dedicação, mergulhar com profundidade no ser do aluno, compreender, entender, descobrir o que estão buscando na escola, enfim, conhecer o aluno com suas necessidades básicas. Sabemos que todo aluno vem de casa e traz para escola seus problemas, suas dúvidas, suas emoções e que esperam que alguns professores percebam isto – e eles não percebem –, acabam se decepcionando, e até mesmo desistindo da escola, pois nenhum professor dele pára para observar e sentir o que pode estar acontecendo.

Não somente o professor comete esta falha, mas também toda a comunidade escolar. Se parassem para observar, perceber e sentir como nosso aluno está se comportando, como está sua aprendizagem e ir além das quatro paredes da escola, à família deles para investigar e detectar o que deve estar acontecendo para que possa justificar o insucesso do mesmo. Buscar envolvimento, interação junto à família e ver como ela vive, quais os problemas mais sérios e graves, e assim tentar resolver alguns deles; buscar soluções juntamente com a congregação de professores, conselho escolar, núcleo gestor, enfim, toda comunidade escolar se for possível.

Falam de uma educação moderna, de uma educação diferente, uma educação para a vida, mas na prática não tem nada a ver. No entanto, tanto os professores como o núcleo gestor deixam a desejar, falam mas não praticam, porque dá trabalho, não tem condição, é perigoso, etc. Para se ter uma idéia, alguns professores não usam dinâmicas porque acham bobagem ou porque dá trabalho, enquanto isso continuam só jogando matéria, e fica naquele “faz-de-conta que ensina, faz-de-conta que o aluno aprende”.

O professor que se renova, que busca mudanças, formas atrativas de dar suas aulas, de repassar informações e conhecimentos, de tornar dinâmico e mágico aquele pequeno momento de contato como aluno, se sente realizado e satisfeito. O fato é que se não houver mudanças não há aluno que suporte e, com certeza, a aprendizagem será de mal a pior. Minha gente, em pleno século XXI, tempo em que as novas tecnologias estão a todo vapor, ainda encontramos professores neste perfil degradante, totalmente atrasado, isso é terrível!

Todo professor deve valorizar sua profissão, deve ter amor ao que faz e que escolheu para sua vida, mesmo sabendo que a educação em nosso país não é bastante valorizada, mas deve fazer da sua prática prazerosa, compensadora; que haja ensino-aprendizagem, para que ao invés de construir mentes alienadas possamos construir mentes pensantes, capazes de enfrentar esta sociedade que aí está, cruel, injusta e traiçoeira.

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Para entrar em contato com a autora, mande um e-mail para emijam@hotmail.com.

Conhecimento ou Competência: O que é mais importante?


Até duas ou três décadas atrás, o amplo ou maior domínio de conhecimentos era o que mais se aspirava ou se pretendia, do ponto de vista cultural e profissional. Saber enciclopédico era uma qualificação que muitos gostariam de ter. Porque, cabe dizer, sempre foi muito valorizado pela sociedade.

O mundo tem passado por grandes e rápidas mudanças, como sabemos e até pelos impactos que recebemos. Mas nem todas as mudanças são facilmente percebíveis ou se tornam claras para a maioria das pessoas.

Uma delas é que o conhecimento está perdendo – não a sua importância – mas o seu poder quase absoluto. Divide agora esse poder com um outro fator recém chegado, moderno, que se chama competência.

Como assim ?

Quanto mais voltamos ao passado, menos a qualificação das pessoas era importante. Até porque as sociedades eram pouco desenvolvidas e havia nelas poucas organizações e, por conseqüência, poucas profissões.

Praticamente só os artistas, os filósofos e as pessoas que adotavam carreira religiosa e militar tinham possibilidades de mostrar valores, que hoje chamamos de competências.

Só com a chegada dos regimes republicanos e democráticos, e com o advento da era industrial – tudo isto acontecendo a partir do século XIX – a economia de mercado e o surgimento e fortalecimento de maior quantidade de profissões tornaram-se realidade.

Mais recentemente, porém, surgiram três fenômenos que abalaram as sociedades, como um todo, e os negócios e atividades profissionais de modo especial. São eles: a globalização, a competitividade nos negócios e a rápida evolução das tecnologias.

Por efeito deste conjunto de fenômenos, o conhecimento tem crescido quantitativamente – de forma impressionante, aliás – mas já não reina sozinho. Divide o trono agora com o fator competência. E a explicação é esta: num mundo cada vez mais exigente e mais competitivo, ter conhecimento só não basta. É preciso saber aplicá-lo. E saber aplicar conhecimentos, obtendo resultados, é o significado agora diferenciado e forte de competência.

Competência é, portanto, um requisito da modernidade. E isto se aplica a todas as profissões e a todas as organizações.

Agora começa a fazer mais sentido o velho ditado: “Quem não tem competência não se estabelece”.

E agora se pode afirmar que uma pessoa possa ter muitos conhecimentos, ter pós-gradução e doutorado, e ser incompetente. Se não souber aplicar seus conhecimentos e obter resultados como profissional empregado, como profissional autônomo ou como prestador de serviços a organizações.

Conhecimento x Informação x Dado

Aproveitando a oportunidade de abordar o fato de conhecimento ter repartido sua importância com o novo fator competência – cabe destacar ou lembrar aqui esta diferenciação e este sentido de hierarquia entre estes três elementos: conhecimento, informação e dado.

O conhecimento é mais abrangente e mais importante, como regra geral, do que a informação. Conjuntos de informações compõem conhecimentos científicos, técnicos, organizacionais, etc. As informações, por sua vez, compõem-se de um ou mais dados. A menor parte, portanto, do conhecimento.
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Enio José de Resende possui graduação em Letras e Pedagogia, pós-graduação em Recursos Humanos e especialização em Desenvolvimento Organizacional. – Participou de mais de 100 programas de desenvolvimento profissional, 14 no exterior. Foi gerente e diretor de RH na Klabin (Divisão Cerâmica), Camargo Correa, Acesita e Norberto Odebrecht. – Atua como Consultor há 20 anos, tendo prestado serviços a cerca de 170 organizações. – Cerca de 1800 atuações como conferencista, palestrante e conduzindo programas de T e D. – É especialista em Gestão Integrada de R.H., Gestão por Competências, Remuneração Estratégica e por Competências, Gestão de Clima Organizacional, Planos de Carreira e Sucessão e Administração de Talentos. – É autor de 16 livros, sendo 7 sobre Competências, 3 sobre Gestão, 3 sobre Remuneração, 1 sobre Clima Organizacional e 2 sobre Cidadania.
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Fonte: Enio Resende
Data: 19/06/2008

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Um pouco de arte...

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Meu passatempo favorito é a fotografia digital e tratamento de imagens!

Lusco-fusco em Corumbá-MS

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Até uma foto com problemas de foco e que, teoriamente, estaria perdida, pode se transformar em obra de arte!