Neocompetência - Uma nova abordagem para o sucesso profissional



A mais difundida definição para competências foi formulada por Scott B. Parry, em sua obra "The quest for competencies", de 1996, em que ele diz:

"Competências é um agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados, que afeta a maior parte de uma tarefa (papel ou responsabilidade), correlacionado à performance, que pode ser medido a partir de parâmetros bem-aceitos, e que pode ser melhorado através de treinamento e desenvolvimento".

Esse conceito ficou registrado no mundo acadêmico e corporativo como a Regra do CHA

O "C" representa o conhecimento, o saber adquirido. É o processo de instrução e envolve formação, escolaridade, autodidatismo, leituras, cursos e treinamentos realizados.

O "H" significa habilidade, o saber fazer. Trata-se da capacidade de produzir a partir do conhecimento adquirido e diz respeito a ações práticas como analisar, interpretar, compreender, julgar, planejar, administrar, comunicar, entre tantas outras. Mediante treino, repetição e prática constante, as habilidades podem ser desenvolvidas e lapidadas.
 
O "A" constitui a atitude, o querer fazer. É a decisão consciente e emocional de agir diante dos fatos, com proatividade e assertividade. Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento.

Ocorre que o conceito do CHA já não responde às demandas do mundo corporativo atual, motivo pelo qual desenvolvi um novo modelo ao qual intitulei "Neocompetência".

Embora o conhecimento continue imprescindível, na base desta estrutura, é importante pontuar que ele não é mais estático. Aliás, as festas de "formatura" nas universidades deveriam ser simplesmente abolidas, porque ao concluir um curso de graduação com quatro anos de duração, por exemplo, muito do que foi estudado no primeiro e segundo anos já está defasado. Disso decorre a importância da atualização, o saber aprender, representando o desafio de ampliar o conhecimento de forma contínua, além da capacidade de discernir sobre o que deve ou não ser aprendido dentre tantas possibilidades.

A atitude, embora seja o elo supremo dessa corrente, precisa ser referendada pela realização, o fazer efetivamente, pois muitos que desejam não levam a termo suas ações, capitulando e desistindo no decorrer do caminho.

Neste contexto, surge a premência da motivação, o fazer fazer. Num primeiro instante, do ponto de vista individual, mesmo porque a motivação é um processo pessoal, responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para atingir uma determinada meta. A intensidade está relacionada à quantidade de esforço empregado - muito ou pouco. A direção refere-se a uma escolha qualitativa e quantitativa em face de alternativas diversas. E a persistência reflete o tempo direcionado à prática da ação, indicando se a pessoa desiste ou insiste no cumprimento da tarefa.

Mas para se alcançar a efetividade, precisamos empreender ações não individualmente, mas em equipe. Neste ponto, a motivação converte-se em apoio, sustentação e, em especial, inspiração àqueles que compõem o time.

No estágio seguinte, o profissional competente compreende que conhecimento bom é conhecimento compartilhado e que para evoluir não apenas na hierarquia, mas nos processos de reconhecimento e de autorrealização, é necessário ensinar aos que estão ao seu redor. É o fazer saber, por meio da educação, disseminando experiências, comportamentos e melhores práticas.

Neste momento, surge a importância da autoconsciência de que na medida em que ampliamos nosso espectro de conhecimentos, maior é nossa ignorância diante do universo de possibilidades do saber. A humildade representa o saber saber, a percepção clara e inequívoca de nossas próprias limitações e que nos faz simultaneamente educadores e educandos, combatendo a prepotência e a arrogância. Há que aprender, porém há também que ensinar.

A humildade leva à prática inconteste da verdade. E como não há porque mascarar eventos ou ações passa-se a valorizar a autenticidade, o saber ser, onde importa não o que você tem, mas quem você é. Uma característica singular num mundo tão superficial em determinados aspectos como o que vivenciamos atualmente.

O homem é um ser social por natureza, de modo que deve aprender não apenas a viver, mas também saber conviver, ou seja, viver com seus pares. A isso chamamos sociabilidade.

Por fim, a solidariedade, que remete não à solidão, mas à cooperação, à responsabilidade e à interdependência. É a consciência plena de saber devolver à mesma sociedade em que convivemos um pouco do que aprendemos e somos a fim de mitigar as desigualdades.


Compreendido o conceito moderno de "competência", fica mais fácil para o profissional definir como deve se posicionar. Há competências técnicas, comportamentais, relacionais, valorativas e transcendentais. Mas este é assunto para outra oportunidade.

Tom Coelho


Fonte: RH.com.br
 Data: 14-12-2011

3 tendências de mudanças no currículo escolar



Com as constantes evoluções tecnológicas as instituições de ensino também sofrerão mudanças. A nova escola proposta por estudiosos da área é relacionada à internet e suas funcionalidades. O novo modelo de educação é chamado de K-12, ele une as facilidades da tecnologia com os interesses dos alunos, tudo para auxiliar o aprendizado e melhorar as formas de ensino. Confira a seguir as três tendências de mudanças no currículo escolar:

1. Mudanças no currículo escolar: Integração digital
As escolas não estarão acorrentadas aos livros didáticos como sua única fonte de conteúdo. Educadores e estudantes agora procuram por informação confiável e rápida. Sites com conteúdo divertido e informações diversas. Tudo servirá como ferramentas de ensino e fonte de pesquisa.

Seguindo os passos da Wikipedia - e do mundo colaborativo da Web 2.0 – os estudantes, assim como as escolas, vão se adaptar à nova onda de tecnologia. Isso permitirá que educadores e estudantes tornem-se editores das informações contidas nos sites.

2. Mudanças no currículo escolar: Áreas de Interesse
Com a mudança no currículo escolar, os alunos poderão escolher as matérias que querem aprender. A ideia de educação K-12 é a adaptação da escola aos interesses dos próprios estudantes. Se é através da arte japonesa de mangá, Lady Gaga, ou esporte, a ideia é pegar os alunos onde estão os seus interesses e construir o currículo em torno deles.

3. Mudanças no currículo escolar: Habilidades 2.0
Onze anos no século 21, e a expressão "habilidades do século 21" esta sendo analisada para chegarmos à conclusão: o que precisa ser ensinado nas escolas do futuro? Coisas como a inovação, colaboração, pensamento crítico e comunicação são consideradas tão importantes quanto a história e a matemática, porque são habilidades práticas que podem ser usadas fora dos limites da escola.

Escolas inteiras estão ensinando como criar jogos de vídeo, usando tanto para aumentar o poder do cérebro quanto às habilidades multitarefa, e até para aprender física aplicada. A ideia é que o processo de aprendizagem possa ser colocado em uso no mundo real.


Fonte: Universia
 Data: 14-12-2011

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Um pouco de arte...

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Meu passatempo favorito é a fotografia digital e tratamento de imagens!

Lusco-fusco em Corumbá-MS

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Até uma foto com problemas de foco e que, teoriamente, estaria perdida, pode se transformar em obra de arte!