Projeto Knol, do Google, lembra processo colaborativo da Wikipedia


Site concentrará artigos editados por especialistas com experiência comprovada na área, com sugestões de mudanças dos leitores.

Sete meses após o Google anunciar planos de lançar seu próprio projeto colaborativo no estilo da Wikipedia, usuários foram convidados nesta quarta-feira (23/07) foram convidados a publicar conteúdo ao novo site, chamado Knol, que significa uma abreviação para "knowledge", conhecimento em inglês.

Ainda que o conceito seja muito similar ao da Wikipedia, o Google afirmou que não quer competir com o site já estabelecido. O buscador afirmou que se focaria em destacar o autor que enviar artigos à página.

Cada Knol terá um único autor ou grupo de autores cujos nomes aparecerão com suas contribuições, afirmou o Google em post no seu blog.

O Knol incluirá um novo conceito chamado de "colaboração moderada" pelo Google, onde qualquer leitor poderá fazer edições sugestionadas ao artigo, que o autor pode aceitar, rejeitar ou modificar para inclusão no site.

O Knol também inclui várias ferramentas de comunidades que permite que usuários enviem comentários, classifiquem ou escrevam reviews sobre o conteúdo do Knol. O buscador permitirá que autores integrem publicidade e levem toda a receita advinda do material.

Ainda que os conteúdos publicados no Knol sejam descritos como "artigos sobre tópicos específicos, escritos por pessoas que conhecem aqueles assuntos", um representante do Google afirmou que qualquer um pode escrever conteúdo no novo site.

"O Google não terá conhecimento avançado do conteúdo publicado e não faremos qualquer avaliação editorial do material publicado pelos autores", esclareceu em e-mail.

Além disto, o Google encorajará autores a usar seus nomes reais, sem, no entanto, exigir, afirmou. O buscador dará aos autores a habilidade de ter sua identidade por telefone ou processo de verificação de cartão de crédito. Artigos confirmados destes autores terão um selo "verificado".


Fonte: ComputerWorld/EUA
Data: 24/07/2008

Falha no Orkut irrita usuários no Brasil; conheça algumas reações


Manutenção não programada no Orkut deixou milhões de usuários brasileiros sem acesso à rede; leia depoimentos dos usuários.


"Parece que brasileiros estão cometendo suicídio em massa porque não conseguem acessar o Orkut".


A frase, dita em tom de brincadeira pelo usuário Atsunori A. na madrugada desta terça-feira (22/07), parte de um exagero para sintetizar um sentimento comum de muitos inscritos da rede social do Google que ficaram sem acesso pela manutenção urgente feita pelo buscador no dia anterior.


Nas quase nove horas que o Orkut ficou fora do ar exclusivamente para brasileiros (o Google confirma que indianos não sofreram o problema), a reação da massa de usuários da rede social, facilmente medida pela ferramenta de busca do Twitter, beirou a histeria.


Horas depois de o Google Brasil vir a público explicar a causa do motivo e garantir que todos os perfis de todos os usuários da rede social serão normalizados em até 36 horas, o IDG Now! recebeu reclamações de usuários que ainda enfrentam problemas de acesso ou se sentiram atingidos pelo blecaute do Orkut.


"Acessei minha conta e já não era mais o mesmo avô quase sessentão de São Paulo: recomecei quase quarenta anos, residia em Porto Alegre e era um lindo homossexual louro", conta Edu Funicelli, paulistano de 59 anos, afirmando ter se divertido com as comunidades do seu "novo perfil" junto à sua esposa.


Nem todos levaram a pane no Orkut tão na brincadeira como Funicelli.


"Quando notei que estava fora do ar me senti preocupado, pois estava realizando a inscrição para um amigo que estava um tanto ansioso para utilizar o serviço. Até pensei estar sendo vítima de um phishing", conta o técnico em informática Tomás Paula.


Logo após criar a conta, Tomás afirmou ter ficado nervoso "pois estava sendo direcionado para a conta de um sujeito na Índia com acesso à todos os seus dados, situação um tanto complicada até mesmo pelo aspecto legal".


Sua descrição bate com a justificativa oficial do Google Brasil, que alegou que a manutenção não agendada do Orkut tinha relação com problemas no gerenciamento de novas contas - sempre que uma nova era criada, o sistema dava acesso a outra já criada, o que ocasionou a troca de perfis reportada pelos usuários.


A reclamação de Tomás ganha corpo com a incidência de casos semelhantes reportados por usuários no Twitter pouco antes do Google Brasil tirar o Orkut do ar nesta segunda-feira (21/07), perto das 18hs, "para verificar a integridade dos dados", segundo a companhia.


"Meu nome agora é Valdeisa", reclamava Lúcio Leonardo, enquanto Chiara Martini defendia que não era Elisangela Cacau e Sanna Rodrigues explicava sua transformação em um "Antônio sei lá o que da Espanha".


O acesso tanto a informações confidenciais como à conta do usuário para publicação de mensagens em seu nome, evidentemente, dependiam da malícia daquele que ganha acesso ao perfil alheio, o que ocasionou, principalmente, edições de dados pessoais e recados mal educados.


"É normal que a empresa tenha de fazer manutenção de vez em quando. Só o que me chateou foi o comprometimento da falha com os usuários, (já que) o 'novo' usuário cadastrado em cima do meu agiu de má fé, falando imoralidade às pessoas", reclama Hélio Mokarzel, cujo perfil teve recados seus apagados e mandando outros para seus contatos em seu nome.


O Google Brasil afirmou que recorrerá a um backup da rede social para fazer com que qualquer alteração feita em decorrência da falha seja revertida em um prazo de 36 horas.


Como foi alvo da ação maliciosa de usuários, a conta de Mokarzel ainda não está disponível para acesso, embora seu nome e país de origem já tenham sido ajustados.


Questionada sobre supostas falhas de segurança em aplicativos do OpenSocial, que estreou oficialmente no Brasil em 10 de julho e foi alvo de invasões quando o Google anunciou a plataforma, a operação nacional do buscador descartou possíveis envolvimentos com inacessibilidade do Orkut.


Serviços de medição online dão uma amostra mais visual do que foi a explosão na procura por informações do Orkut durante o começo da noite e madrugada desta segunda.


Segundo o BlogPulse, da Nielsen BuzzMetrics, o termo "Orkut" foi responsável por quase 0,07% de todas as mensagens do Twitter, quando normalmente a cifra não passa dos 0,05%.


Pelo Twitscoop, a incidência do termo no Twitter atingiu 12, segundo os critérios do serviço, quando não costumava passar de 3 em dias normais.


Entre o volume de mensagens, desabafos (“que ódio do Orkut fora do ar. Credo, eu sou muito dependente dessa m****”), boatos infundados (“parece que o Orkut vai ficar fora do ar por 180 dias ou até sábado!”) e piadas pelo blecaute (“O mundo tá acabando. Primeiro a Dercy, agora o Orkut, corram para as colinas”).


Entre os diferentes níveis de histeria, o blecaute deixou claro que, ainda que redes rivais como o MySpace venham ganhando participação no mercado nacional, como confirma o Ibope//NetRatings, o Orkut ainda merece a definição de fenômeno digital brasileiro.


Como bom usuário do Orkut desde 2005, senti como se eu não pudesse resolver alguns ‘problemas’”, define bem o sentimento de milhares de internautas brasileiros na noite desta segunda o estudante Felipe Souza. Parafraseando o clichê da propaganda televisiva, "seus problemas acabaram - seu antigo problema está de volta".


Fonte: Guilherme Felitti, editor-assistente do IDG Now!
Data: 24/07/2008

Conheça seis novos golpes que circulam pela web


Lista de phishing traz iscas como vídeo do caso Nardoni, acidente com Fernando Alonso e ensaio com Mulher Melancia


Diariamente eu recebo dezenas de e-mails com todo tipo de isca para golpes virtuais (diretamente ou enviados por leitores). Eles tentam convencer o destinatário a clicar em links para sites contaminados ou baixar programas nocivos. Tudo devidamente camuflado por mensagens com ofertas de notícias exclusivas, fotos comprometedoras e programas gratuitos, entre outros. Por conta disso, resolvi fazer um post com os golpes com maior apelo que circulam via internet nos últimos dias. Confira:

Novo vídeo do caso Nardoni
A reconstituição do assassinato de Isabella Nardoni feita em computador, exibida por programas de TV como o Fantástico, tem sido utilizada como isca para disseminar programas nocivos. Curiosos que clicam no link e baixam o que seria o vídeo recebem um spyware.

Mulher Melancia no YouTube
Mais uma da série “mulheres nuas em vídeo da Playboy”. Para atrair suas vítimas, os criminosos prometem um ensaio exclusivo da dançarina conhecida como Mulher Melancia disponível no YouTube. Ao clicar no link, o curioso internauta recebe uma mensagem dizendo que é preciso baixar o Flash Player para visualizar o arquivo. Basta clicar. Mas quem acredita baixa o programa nocivo identificado pela Trend Micro como MAL_BANLD1, destinado a roubar dados bancários.

Acidente grave com Fernando Alonso
Traz uma notícia (falsa) creditada ao jornal El País segundo a qual o piloto espanhol de Fórmula 1 teria sofrido um acidente em Bilbao. E mostra um vídeo do carro em chamas. Segundo a Panda Security, ao clicar no link para o tal vídeo é descarregado o cavalo-de-tróia Banker.LGC.

Estou te espionando...
Esta mensagem afirma que uma investigação sobre o destinatário do e-mail foi encomendada por uma pessoa. Só que ela não pagou pelo serviço. Por conta disso, os detetives resolveram vender o material levantado para você. Tudo mentira para convencê-lo ao clicar no link, que leva para um programa nocivo.

Declaração do IR suspensa
Fraudes usando o imposto de renda como atrativo não são novidade, mas há várias versões. A mais recente que recebi fala que a declaração do destinatário foi suspensa, de acordo com o “despacho em anexo”. Quem acha que caiu na malha fina e clica instala um programa espião.

Cancelamento de conta do Messenger
Depois de espalharem milhões de e-mails dizendo que contas do Windows Live Hotmail seriam canceladas se o internauta não clicasse em certos links, os criminosos da web investem em mensagens que prometem quase a mesma coisa, mas agora com o MSN Messenger. Mas o resultado é o mesmo: dados furtados de quem clica.

Fonte: Daniel dos Santos, para a PC World
Data: 24/07/2008

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Um pouco de arte...

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Meu passatempo favorito é a fotografia digital e tratamento de imagens!

Lusco-fusco em Corumbá-MS

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Até uma foto com problemas de foco e que, teoriamente, estaria perdida, pode se transformar em obra de arte!