Com férias prorrogadas pela nova gripe, escolas de SP dão aulas pela internet


Entre os recursos usados, estão blogs e videoaulas. Alunos também recebem kits em casa para manter atividades em dia.


Como a volta às aulas foi adiada por causa da nova gripe, muitas escolas decidiram usar a criatividade para garantir opções de ensino a distância. Entre os recursos utilizados, estão blogs, videoaulas e kits entregues nas casas dos alunos. As medidas são aprovadas principalmente pelos alunos que vão prestar vestibular no fim do ano.


Em uma escola de Valinhos, a 85 km de São Paulo, a única movimentação é dos alunos do 3o ano do Ensino Médio, que foram até o local receber o material para estudar nas férias forçadas. Eles podem acessar exercícios elaborados pelos professores em blogs na internet.


"Aquilo que era virtual e servia de complemento, a partir do adiamento das aulas, tornou-se o principal", explicou Ademir Moreli, diretor do colégio.


Em outra escola particular, em Campinas, a 93 km de São Paulo, professores e funcionários tiveram muito trabalho preparando os kits de emergência para o ensino a distância. As férias até o dia 17 serão ocupadas com tarefas e aulas em vídeo.


A desenvoltura em frente às câmeras é mais um requisito exigido agora aos professores. A produção das videoaulas é feita com temas específicos para cada turma, como se a escola estivesse em casa.


Os recursos são usados para manter os alunos em atividade, e podem servir no futuro para o calendário de reposição de aula. Durante as duas semanas em férias, os estudantes vão receber três kits com lição de casa. Os professores também poderão tirar dúvidas pelo telefone.


Os kits são entregues na casa dos alunos por um motoboy. Os alunos aprovam a ideia, pois se mantêm ocupados e evitam a reposição de aulas no fim do ano.


Alunos do ensino estadual também têm se mantido em atividade, mas por conta própria. Alguns alunos fazem atividades diárias para não perder o ritmo e manter as notas altas na volta às aulas.


Fonte: Portal MS
Data: 06/08/2009

O DESAFIO DE SER PAI



Papai, paizinho, paizão, papi, paiê...são diferentes formas de dizer pai. Padre, Papá, Vater, Fahter, Père... são algumas maneiras de dizer pai em outras línguas. Ser pai é especial, é uma arte, é um presente da vida ou do Criador, mas por vezes esse presente não é muito cuidado: por desconhecimento da causa ou por negligência e omissão. Nesses casos, o estado de ser pai passa a ser exercido com pouca sabedoria.


Os pais da atualidade são a geração que vive a quebra do paradigma na ação paterna. A postura autoritária que caracterizava a relação nas gerações passadas não encontra mais espaço para se perpetuar e concretizar no dias atuais. Diante disso, o caminho usual tomado, e que vemos com freqüência na atualidade, é a permissividade. A educação paterna saiu de uma relação autoritária e passou para uma relação de permissividade. Os dois caminhos são extremamente prejudiciais á formação do ser humano virtuoso.


Existe a metáfora da “asinha de frango” que ilustra bem a realidade de certa parcela dos pais na atualidade. Em algumas regiões do Brasil, as partes da carne de frango mais nobres são as coxinhas. As asinhas e o pescoço do galináceo ficam como últimas opções na panela. Dizem alguns pais da atualidade que, quando eles eram crianças, na relação autoritária da educação familiar quem comia a carne mais nobre - as coxinhas - eram os adultos. Às crianças cabiam as asinhas, afinal eram crianças. Essa relação teve uma mudança de 180 graus nos últimos 30 a 40 anos. Hoje, segundo essa leitura, as crianças são o centro das atenções e a carne mais nobre do frango – as coxinhas - vai para o prato delas e os pais continuam com as asinhas e o pescoço, assim como quando eram crianças.


Mesmo que essa metáfora não seja um retrato fiel de toda a realidade atual, ela auxilia a compreender um fato central: a grande mudança que está acontecendo na educação familiar nessas últimas décadas. Dos pais é esperado que desempenhem uma nova forma de paternidade. Por vezes eles estão um pouco perdidos em relação a um conceito que auxilie a compreender melhor a sua função na contemporaneidade. É preciso formação e informação. Como sugestão, tomo a liberdade de indicar uma boa leitura de cunho filosófico sobre o tema. Falo de Jean Jacques Rousseau (1712 – 1778) do livro “Emílio ou Da Educação”. Lá Rousseau analisa as características da criança desde seu nascimento até tornar-se adulta e como os pais deveriam se posicionar nas diferentes fases da vida dos filhos. Além de “Emílio ou Da Educação”, que pode ser encontrado em versões mais resumidas na internet, existem outras tantas boas literaturas que podem ajudar os pais da atualidade na sua nobre função de serem os primeiros educadores de seus filhos.


Na atualidade, em muitos momentos, os pais encontram dificuldades de como proceder e se posicionar em relação às questões do cotidiano na educação familiar. Diante da ausência visível de paradigmas, facilmente se cai na repressão ou permissividade. As duas situações formam filhos inseguros. A repressão tende a formar pessoas com pouco amor próprio e a permissividade cria pequenos imperadores autoritários, mas também inseguros. A pessoa autoritária é extremamente insegura, caso contrário conversaria e argumentaria com os seus pares, seja na esfera privada ou profissional. O pai que manda e desmanda não tem mais espaço na sociedade atual. Do mesmo modo, o pai permissivo ou autoritário não é referência desejável aos filhos. Os filhos precisam de limites e não cerceamento; disciplina e não negligência; autoridade e não autoritarismo; amor e não consumismos; qualidade de tempo e não quantidade; firmeza e não barganha; cuidado e não abandono.


Pai. Parabéns por ser pai. Aproveite cada momento que seu filho está vivendo hoje, pois no amanhã ele já estará em outra fase e o tempo que passou não volta mais.



Autor: Prof. Claudio Schubert
Data: 07/08/09

Qual é o tamanho da tua motivação?


Você já viu uma semente de mostarda? É provável que não, mas com certeza já provou algum condimento de mostarda num lanche. Você sabia que o grão de mostarda é muito pequeno e se plantado transforma-se numa das maiores hortaliças que pode até abrigar passarinhos? Foi Jesus de Nazaré que fez essa constatação quando falou para as pessoas da pouca fé e ânimo que tinham em acreditar naquilo que seriam capazes de fazer. “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esse monte: Passa daqui para acolá, e ele passará” (Evang. Mateus 17.20). Se a fé de uma pessoa for do tamanho de um grão de mostrada pode realizar desafios fantásticos.


Nos dias atuais fala-se muito em motivação. Esse tornou-se um dos grandes desafios que está presente nas corporações nessa última década. Nas relações profissionais uma das grandes preocupações é formar equipes motivadas que aceitem desafios e os superem com garra e determinação. A quantidade de palestras, livros e cursos existentes sobre o tema mostra que esse assunto está sendo procurado. Revela também que considerável percentual de profissionais está com pouca ou nenhuma motivação.


Mas aí cabe uma pergunta. Será que alguém consegue motivar outra pessoa? Creio que até consegue, mas fundamentalmente a força motivadora deve ser desenvolvida pelo sujeito mesmo. Alguém pode despertar a motivação de alguém, mas não criá-la. Outra reflexão diz que a pessoa se motiva pela conquista ou pela fuga. Ou seja, pelo empenho em crescer profissionalmente ou pelo medo de perder o espaço ou o emprego, sinteticamente falando.


Temos na história pessoas que tiveram uma motivação fantástica para buscar concretizar os objetivos propostos, como Gandhi e Madre Tereza entre outros tantos heróis anônimos. Motivação tem a ver com fé, com determinação, com a crença de que os objetivos propostos podem ser alcançados. Ter motivação como um pequeno grão de mostarda pode fazer a diferença. Assim como a fé, a motivação está dentro de você. Por isso deixe o encantamento florescer. Olhe para o lado bom de sua vida e veja quantos exemplos você tem para estar bem e animado.


Motivação, nem que seja do tamanho de uma grãozinho de mostarda, é o sentimento que alavanca as pessoas. É como o combustível faz o carro andar. Sem esse ingrediente a vida não vai, nem no trabalho e nem na esfera privada. Motivação é a energia que faz enfrentar desafios, crescer profissionalmente, torna-se mais virtuoso pessoalmente. Motivação desinstala, tira da zona de conforto, faz sentir aquele frio na barriga diante de um desafio novo, coloca o sujeito na insegurança criadora, mas este é o espaço para crescer como gente e como profissional.


Faz alguns anos conheci um senhor cuja história me impressionou pela grande motivação que tinha em realizar determinada atividade. Na conversa, relatou que nas madrugadas frias de julho e agosto sai pelas ruas de Porto Alegre com dois garrafões térmicos amarrados na garupa sua velha bicicleta distribuindo café e chá quente aos desassistidos que dormiam ao relento. Não é preciso muito exercício para saber que um copo de café ou chá quente para quem está com muito frio faz um bem indescritível. Ele levantava 1he30min. mais cedo, preparava o café é o chá e vinha para o centro da capital de onde, depois da distribuição, rumava para seu trabalho. Não fazia isso por ofício profissional, mas por solidariedade, movido, segundo afirmou, pela sua fé.


Motivação encontra-se no amor próprio. Reconhecer as lacunas, mas também as potencialidades e buscar maximizá-las e a partir disso mudar para melhor, crescer na direção certa, que faz sentido, que faz bem para o sujeito e à coletividade. Pode-se dizer que motivação vem do auto-encantamento, de acreditar em si e na humanidade, ter fé num ideal, numa utopia. Essa é a energia que move para frente, que faz a diferença na vida, mesmo sendo do tamanho de um grão de mostarda.


Prof. Dr.Claudio Schubert

Data: 07/08/09

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Um pouco de arte...

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Meu passatempo favorito é a fotografia digital e tratamento de imagens!

Lusco-fusco em Corumbá-MS

Lusco-fusco em Corumbá-MS
Até uma foto com problemas de foco e que, teoriamente, estaria perdida, pode se transformar em obra de arte!