Faça de suas apresentações um sucesso - 10 dicas essenciais


Veja como pode ser simples planejar e fazer apresentações de sucesso. Acompanhe passo a passo um conjunto de regras que irão ajudá-lo a falar em público com segurança e desembaraço.


1. A naturalidade pode ser considerada a melhor regra da boa comunicação
Se você cometer alguns erros técnicos durante uma apresentação em público, mas comportar-se de maneira natural e espontânea tenha certeza de que os ouvintes ainda poderão acreditar nas suas palavras e aceitar bem a mensagem. Entretanto, se usar técnicas de comunicação, mas apresentar-se de forma artificial, a platéia poderá duvidar das suas intenções. A técnica será útil quando preservar suas características e respeitar seu estilo de comunicação. Apresentando-se com naturalidade, irá se sentir seguro confiante e suas apresentações serão mais eficientes.

2. Não confie na memória - leve um roteiro como apoio
Algumas pessoas memorizam suas apresentações palavra por palavra imaginando que assim se sentirão mais confiantes. A experiência demonstra que, de maneira geral, o resultado acaba sendo muito diferente. Se você se esquecer de uma palavra importante na ligação de duas idéias, talvez se sinta desestabilizado e inseguro para continuar. O pior é que ao decorar uma apresentação você poderá não se preparar psicologicamente para falar de improviso e ao não encontrar a informação de que necessita, ficará sem saber como contornar o problema. Use um roteiro com as principais etapas da exposição, e frases que contenham idéias completas. Assim, diante da platéia, leia a frase e a seguir comente a informação, ampliando, criticando, comparando, discutindo, até que essa parte da mensagem se esgote. Depois, leia a próxima frase e faça outros comentários apropriados à nova informação, estabeleça outras comparações, introduza observações diferentes até concluir essa etapa do raciocínio. Aja assim até encerrar a apresentação. Uma grande vantagem desse recurso é que você se sentirá seguro por ter um roteiro com toda a seqüência da apresentação, ao mesmo tempo que terá a liberdade para desenvolver o raciocínio diante do público. Se a sua apresentação for mais simples poderá recorrer a um cartão de notas, uma cartolina mais ou menos do tamanho da palma da mão, que deverá conter as palavras-chave, números, datas, cifras, e todas as informações que possam mostrar a seqüência das idéias. Com esse recurso você bate os olhos nas palavras que estão no cartão e vai se certificando que a seqüência planejada está sendo seguida.

3. Use uma linguagem correta
Uma escorregadinha na gramática aqui, outra ali, talvez não chegue a prejudicar sua apresentação. Afinal, quem nunca comete erros gramaticais que atire a primeira pedra. Entretanto, alguns erros grosseiros poderão prejudicar a sua imagem e a da instituição que estiver representando. Tenho relacionado alguns erros comuns cometidos até por aqueles que ocupam posições hierárquicas importantes e sinto que as platéias que os ouvem duvidam da formação e da competência de quem os comete. Os mais graves são: "fazem tantos anos", "menas", "a nível de", "somos em seis", "meia tola", entre outros. Mesmo que você tenha uma boa formação intelectual, sempre valerá a pena fazer uma revisão gramatical, principalmente quanto à conjugação verbal e às concordâncias.

4. Saiba quem são os ouvintes
Se você fizer a mesma apresentação diante de platéias diferentes talvez até possa ter sucesso, mas por acaso, a previsão, entretanto, é que não atinja os objetivos pretendidos.
Cada público possui características e expectativas próprias, e que precisam ser consideradas em uma apresentação. Procure saber qual é o nível intelectual das pessoas, até que ponto conhecem o assunto e a faixa etária predominante dos ouvintes. Assim, poderá se preparar de maneira mais conveniente e com maiores chances de se apresentar bem.

5. Tenha começo meio e fim
Guarde essa regrinha simples e muito útil para organizar uma apresentação: Anuncie o que vai falar, fale e conte sobre o que falou. Depois de cumprimentar os ouvintes e conquistá-los com elogios sinceros, ou mostrando os benefícios da mensagem, conte qual o tema que irá abordar. Ao anunciar qual o assunto que irá desenvolver, a platéia acompanhará seu raciocínio com mais facilidade, porque saberá aonde deseja chegar. Em seguida, transmita a mensagem, sempre facilitando o entendimento dos ouvintes. Se, por exemplo, deseja apresentar a solução para um problema, diga antes qual é o problema. Se pretende falar de uma informação atual, esclareça inicialmente como tudo ocorreu até que a informação nova surgisse. Use toda argumentação disponível: pesquisas, estatísticas, exemplos, comparações, estudos técnicos e científicos, etc. Se, eventualmente, perceber que os ouvintes apresentam algum tipo de resistência, defenda os argumentos refutando essas objeções. Finalmente, depois de expor os argumentos e defendê-los das resistência dos ouvintes, diga qual foi o assunto abordado, para que a platéia possa guardar melhor a mensagem principal.

6. Tenha uma postura correta
Evite os excessos, inclusive das regras que orientam sobre postura. Alguns, com o intuito de corrigir erros, partem para os extremos e condenam até atitudes que, em determinadas circunstâncias, são naturais e corretas. Assim, cuidado com o "não faça", "não pode", "está errado" e outras afirmações semelhantes. Prefira seguir sugestões que dizem "evite", "desaconselhável", "não é recomendável", e outras que se pareçam com essas. Portanto, evite apoiar-se apenas sobre uma das pernas e procure não deixá-las muito abertas ou fechadas. É importante que se movimente diante dos ouvintes para que realimentem a atenção, mas esteja certo de que o movimento tem algum objetivo, como por exemplo, destacar uma informação, reconquistar parcela do auditório que está desatenta, etc. caso contrário é preferível que fique parado. Cuidado com a falta de gestos, mas seja mais cauteloso ainda com o excesso de gesticulação. Procure falar olhando para todas as pessoas da platéia, girando o tronco e a cabeça com calma, ora para a esquerda, ora para a direita, para valorizar e prestigiar a presença dos ouvintes, saber como se comportam diante da exposição e dar maleabilidade ao corpo, proporcionando, assim, uma postura mais natural. O semblante é um dos aspectos mais importantes da expressão corporal, por isso dê atenção especial a ele. Verifique se ele está expressivo e coerente com o sentimento transmitido pelas palavras. Por exemplo, não demonstre tristeza quando falar em alegria. Evite falar com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados ou nas costas. Também não é recomendável ficar esfregando as mãos, principalmente no início, para não passar a idéia de que está inseguro ou hesitante.

7. Seja bem-humorado
Nenhum estudo comprovou que o bom-humor consegue convencer ou persuadir os ouvintes. Se isso ocorresse os humoristas seriam sempre irresistíveis. Entretanto, é óbvio que um orador bem-humorado consegue manter a atenção dos ouvintes com mais facilidade. Se o assunto permitir e o ambiente for favorável, use sua presença de espírito para tornar a apresentação mais leve, descontraída e interessante. Cuidado, entretanto, para não exagerar, pois o orador que fica o tempo todo fazendo gracinhas pode perder a credibilidade.

8. Prepare-se para falar
Assim como você não iria para a guerra municiado apenas com balas suficientes para acertar o número exato de inimigos entrincheirados, também para falar não deverá se abastecer com conteúdo que atenda apenas ao tempo determinado para a apresentação. Saiba o máximo que puder sobre a matéria que irá expor, isto é, se tiver de falar 15 minutos, saiba o suficiente para discorrer pelo menos 30 minutos. Não se contente apenas em se preparar sobre o conteúdo, treine também a forma de exposição. Faça exercícios falando sozinho na frente do espelho, ou se tiver condições, diante de uma câmera de vídeo. Atenção para essa dica - embora esse treinamento sugerido dê fluência e ritmo à apresentação, de maneira geral, não dá naturalidade. Para que a fala atinja bom nível de espontaneidade fale com pessoas. Reúna um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho, ou de classe, e converse bastante sobre o assunto que irá expor. Acredite, se conseguir falar de maneira semelhante na frente da platéia será um sucesso.

9. Use recursos audiovisuais
Esse estudo é impressionante - se apresentar a mensagem apenas verbalmente, depois de três dias os ouvintes irão se lembrar de 10% do que falou. Se, entretanto, expuser o assunto verbalmente, mas com auxílio de um recurso visual, depois do mesmo período, as pessoas se lembrarão de 65% do que foi transmitido. Mais uma vez, tome cuidado com os excessos. Nada de Power Point acompanhado de brecadinhas de carro, barulhinhos de máquina de escrever, e outros ruídos que deixaram de ser novidade há muito tempo e por isso podem vulgarizar a apresentação. Um bom visual deverá atender a três grandes objetivos: destacar as informações importantes, facilitar o acompanhamento do raciocínio e fazer com que os ouvintes se lembrem das informações por tempo mais prolongado. Portanto, não use o visual como "colinha", só porque é bonito, para impressionar, ou porque todo mundo usa. Observe sempre se o seu uso é mesmo necessário. Faça visuais com letras de um tamanho que todos possam ler. Projete apenas a essência da mensagem em poucas palavras. Apresente números em forma de gráficos. Use cores contrastantes, mas sem excesso. Posicione o aparelho de projeção e a tela em local que possibilite a visualização da platéia e facilite sua movimentação. Evite excesso de aparelhos. Quanto mais aparelhos e mais botões maiores as chances de aparecerem problemas.

10. Fale com emoção
Fale sempre com energia, entusiasmo, emoção. Se nós não demonstrarmos interesse e envolvimento pelo assunto que estamos abordando, como é que poderemos pretender que os ouvintes se interessem pela mensagem? A emoção do orador tem influência determinante no processo de conquista dos ouvintes.

Fonte: Reinaldo Polito
Em: www.polito.com.br

Ansiedade: Desvende as causas, os tipos de transtorno e as soluções


O psiquiatra do Ambulatório de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Tito Paes de Barros Neto, afirma que 25% da população sofre de algum transtorno de ansiedade.


Existem vários tipos: transtorno do pânico, transtorno generalizado, transtorno obsessivo, transtorno compulsivo, fobias específicas e transtorno de estresse pós-traumático são alguns deles. Os dois primeiros são os mais comuns.

Sintomas

Na ansiedade generalizada, os sintomas são tontura, tensão muscular, dor de cabeça e medos. Por exemplo: receio de ser demitido, medo das reuniões ou de não atingir o resultado esperado pelo chefe. O pior desse tipo de ansiedade é que está associado à depressão e ao abuso de substâncias, como drogas, álcool e cigarro.

Já o transtorno do pânico é caracterizado pelos ataques de ansiedade. "De repente, a pessoa passa mal, sente falta de ar, taquicardia, problemas no coração e formigamento nas mãos e nos braços. Às vezes, sente que vai morrer. O mais comum nesses casos é ir para o pronto socorro e, após realizar uma série de exames, nenhum problema físico é constatado", explica o médico.

Pesquisas indicam que esse tipo de ansiedade atinge mais mulheres entre 20 e 30 anos, que sofrem com um estresse ambiental (em casa e/ou no trabalho), tendo uma predisposição genética, isto é, histórico de depressão e ansiedade na família. "Se não for o tipo de transtorno mais comum, é o que mais causa procura de tratamento médico", avisa Barros sobre o pânico.

Causas

"Os sinais de que a pessoa tem predisposição para desenvolver algum transtorno de ansiedade são: insegurança, medo e pessimismo (ela sente que está mais propensa do que os outros de passar por acontecimentos ruins)", diz o especialista.

O trabalho estressante pode, sim, ocasionar a ansiedade generalizada, mas, no caso do pânico, ele serve apenas de gatilho. Por trás desse tipo de ansiedade, pode haver muito mais. "Geralmente, acontece quando a pessoa passa também por mudanças, como o nascimento de um filho, um divórcio, uma promoção no emprego ou uma ameaça de demissão."

Já o transtorno de estresse pós-traumático acomete as pessoas que vivenciaram alguma situação traumática e não conseguem esquecer. Por exemplo, policiais que presenciaram a morte de um colega. E as fobias específicas dizem respeito a medos específicos, como o próprio nome diz, como medo de se relacionar com os outros ou de falar em público.

Como a ansiedade atrapalha a profissão

De acordo com o psiquiatra, o profissional que sofre de ansiedade fica com medo de trabalhar, costuma passar mal, não consegue dar conta do trabalho e, no final, se demite ou pede licença. O ideal é que ele procure ajuda médica. Se tirar um período de férias entre quatro e seis semanas, pode fazer um tratamento.

"O tratamento medicamentoso, associado à psicoterapia, ajuda bastante", garante Barros. "Ao contrário da crença geral, simplesmente tirar férias não adianta. Os transtornos de ansiedade normalmente são problemas crônicos, que acompanham a pessoa ao longo da vida, exceto nos casos de fobias específicas e transtorno de estresse pós-traumático".

Quem sofre de transtorno do pânico, por sua vez, deve desenvolver a capacidade de ficar sozinho, o que costuma ser difícil, já que é normal ter medo de passar mal em meio a estranhos. Se a pessoa não encarar o medo, entretanto, pode desenvolver agorafobia, que é a necessidade de estar sempre acompanhada para ir a todos os lugares.

Fonte: InfoMoney

MEC: portal para educação digital

O Ministério da Educação colocou à disposição dos professores uma nova ferramenta para uso de tecnologias em sala de aula, o Portal do Professor.

O serviço, divulgado pelo secretário de Educação à Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsy, parte do Programa Banda Larga, lançado em abril com a previsão de instalar redes de Internet rápida em 56 mil escolas até 2010.

A nova ferramenta inclui roteiros de aulas de acordo com as grades curriculares de cada disciplina, uso de vídeos, fotos, áudio, textos e outros recursos para dinamizar as aulas.

Para ter acesso a todas as soluções disponíveis do portal , basta que o interessado se insreva, preenchendo um breve formulário e em questão de minutos terá à sua disposição um rico material de pesquisa e interação.

Fonte: Prof. Rooney
Data: 04/07/2008


É possível fazer cursos totalmente a distância?

Apesar do crescimento expressivo da EAD (Educação a Distância) recentemente – mensurável, entre outros fatores, pelo aumento na oferta de vagas de cursos a distância nas instituições –, oferecer cursos no formato 100% não-presencial ainda divide especialistas. Quem defende a modalidade como saída para driblar a exclusão no Ensino Superior aposta na viabilidade do modelo apenas em longo prazo. Os mais radicais, no entanto, não a consideram viável nem assim. Continuam a defender 20% de aulas presenciais para manter o contato do aluno com o professor e sua integração social.
A principal questão prática apontada por especialistas para que a proposta de cursos 100% não-presenciais continue a gerar tanta polêmica se deve ao fato de que a inclusão digital no Brasil ainda não é uma realidade. Isso significa que não são todos os estudantes com a preparação tecnológica exigida por esse tipo de curso. Muitos dependem dos pólos de apoio para estudar. Em alguns casos, esses pólos são muitos distantes das casas dos alunos. Sendo assim, o deslocamento, por si só, já seria um fator de exclusão. A diretora de EAD da PUC-Minas (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais), Maria Beatriz Gonçalves, defende que não é possível haver aulas sem nenhum encontro presencial. "Algumas atividades devem ser realizadas presencialmente, como provas – para evitar fraudes – e práticas de laboratório. Fora tais atividades, todo o conteúdo restante pode ser passado de forma virtual, mas falar em ensino totalmente a distância ainda não é possível no país, já que os pólos de EAD são necessários para promover a inclusão de alunos carentes", afirma ela. O presidente do Conselho Científico da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), Waldomiro Loyolla, acredita que outro fator de impedimento para a realização de cursos 100% a distância são os recursos financeiros necessários para dispor dos aparatos tecnológicos fundamentais para se estudar em casa. "A EAD totalmente on-line exige uma um aparato tecnológico dos alunos. Trata-se de um custo alto com o qual muitos não têm como arcar. Por isso foram criados os pólos de apoio", explica ela. Hoje, na opinião de Loyolla, apenas algumas graduações se adaptariam à modalidade 100% não-presencial. "Cursos que trabalham a análise de redes, por exemplo, poderiam ter sua versão totalmente on-line porque todo seu programa é desenvolvido a distância e, teoricamente, não há muita prática", diz. Num cenário mais amplo, porém, a aposta para educação 100% não-presencial acaba sendo vislumbrada para o futuro. É o que defende o diretor executivo da FGV on-line (Fundação Getulio Vargas), Stavros Panagiotis Xanthopoylos. "Futuramente a tendência é que os equipamentos sofram uma queda de preço. As universidades só podem oferecer uma educação 100% a distância quando chegar esse momento", defende ele. O responsável pela área de Tecnologia da Informação do Mackenzie (Universidade Presbiteriana Mackenzie), José Augusto Pereira Brito, concorda com Xanthopoylos quanto à futura possibilidade de um curso totalmente não-presencial. "Ao serem desenvolvidas novas tecnologias interativas que alcancem o aluno em qualquer local, podemos pensar em oferecer um ensino sem a necessidade de encontros presenciais", opina.

Preparo de professores e alunos

Para ser oferecido um curso de EAD totalmente on-line, Brito acredita ainda que faltam recursos a serem desenvolvidos. "Para tal oferta se concretizar, as universidades devem primeiro desenvolver novas tecnologias para integrar os alunos e permitir algum tipo de interação on-line", acredita ele. Na opinião dele, para que a educação totalmente a distância seja satisfatória, o curso ainda deve ser bem elaborado, com metodologia e conteúdos coerentes. Ele completa que os professores de EAD precisam ser mais bem preparados, assim como os docentes dos cursos presenciais. "Eles devem prender a atenção da maior quantidade de alunos, por isso devem ser mais didáticos", diz Brito. Além de a tecnologia ser desenvolvida para que um curso totalmente a distância funcione, os alunos precisam desenvolver autodisciplina, acredita a professora da PUC-Minas. "A disciplina deve ser ainda maior que na atual EAD. Da maneira feita hoje, os alunos podem tirar dúvidas com os monitores ou professores presencialmente. Numa modalidade 100% não-presencial, a única maneira de sanar uma dúvida será quando o aluno enviar sua pergunta e esperar a resposta do professor ou quando ele mesmo buscar a solução", afirma Maria Beatriz. A crítica mais contundente em relação à oferta de cursos 100% não-presenciais parte da coordenadora do GV NET (Programa de Educação a Distância da FGV-EAESP - Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas), Marta de Campos Maia. Além de se apoiar nas desvantagens do atual cenário de exclusão digital, ela defende a importância de um primeiro contato pessoal entre professor e aluno. "É preciso haver um contato inicial presencial entre eles. O restante do curso pode ser realizado por meio de computadores, mas é importante ter essa primeira troca, assim o aluno conhecerá quem lhe dará aula", afirma.

Fonte: Universia
Data: 04/07/2008

Biblioteca mundial

Com o objetivo de transformar o mundo todo em uma grande biblioteca, surgiu o Bookcrossing, rede literária sem fronteiras que promove a leitura por meio de trocas de livros.

Criado em 2001, nos Estados Unidos, o projeto foi baseado no Where’ s George? (em português, Onde está George?), movimento que rastreava, a partir do número de série, notas de dólares por meio da internet. “Você podia descobrir o trajeto e a história daquela nota. Isso virou uma mania nos Estados Unidos e um americano quis fazer a mesma coisa com os livros”, conta a gestora de zonas Bookcrossing, Helena Castello Branco. Para isso, foi criado o site Bookcrossing. Por meio da página, os membros podem se comunicar e compartilhar livros sem o empecilho dos limites geográficos.

Existem estantes online onde estão registrados os livros que os membros disponibilizam para troca, além de uma lista de obras que eles gostariam de adquirir. Quando um se interessa pelo livro do outro, trocam mensagens e decidem qual a melhor forma para que o livro possa viajar”, explica Helena.

A rede está presente em mais de 140 países, tem 680 mil membros e 5 milhões de livros cadastrados. No Brasil desde 2001, a comunidade hoje conta com cerca de 4.100 membros espalhados por todos os Estados do País.

A troca de livros é feita geralmente pela internet, mas há também as chamadas zonas de bookcrossing. Elas estão localizadas em cafés, restaurantes e estabelecimentos que disponibilizam parte de seu espaço. “As zonas de bookcrossing são pontos de livros fixos. Os livros ficam lá e qualquer um pode pegar, inclusive pessoas que não são clientes do lugar. Em São Paulo existe uma zona de Bookcrossing em Perdizes, em uma creperia chamada Central das Artes”, lembra.

Além de tudo isso, o livro pode ser deixado em qualquer lugar público para que qualquer pessoa possa ler. “Os membros deixam os livros em shoppings, pontos de ônibus, no metrô ou em qualquer outro lugar em que possa ser encontrado. Quando uma pessoa acha, ela deve acessar o site e colocar lá o número de cadastro que o livro contém”, explica Helena, lembrando do conceito-chave desse movimento: Read, Register and Release (Leia, Registre e Liberte).

Além da comunidade virtual e das zonas de bookcrossing, o projeto também promove encontros de membros a cada dois meses para discussão e troca de livros. “Além da função de hobby, o projeto também tem uma função de cidadania, já que ele ressalta a importância da leitura para o conhecimento e cultura”, finaliza.

Fonte: Envolverde/Aprendiz
Por: Bruna Souza

Famoso quadro atribuído a Goya não é dele, dizem especialistas


Restauradores do Museu do Prado, em Madri, afirmaram nesta quinta-feira que o famoso quadro O Colosso, que era atribuído ao artista espanhol Francisco Goya, não é dele.

O imponente quadro 'O Colosso' foi pintado entre 1808 e 1812

Em uma entrevista coletiva em Madri, os chefes de conservação do Museu confirmaram o engano com relação à autoria da obra. Segundo eles, a identidade do pintor do quadro ainda é desconhecida, mas provavelmente seria do espanhol Asensio Juliá, único discípulo do mestre barroco. "Em minha opinião é um quadro assinado e feito por um artista diferente de Goya. Notamos que há outra mão ali e é distinta", afirmou a Diretora de Conservação de Pintura do século XVIII do Museu do Prado e especialista em Goya, Manuela Mena. Durante quase 80 anos, o quadro esteve exposto em lugar de destaque no museu e era considerado uma das jóias da arte espanhola. O Colosso representa um gigante enfurecido que ameaça uma cidade e foi considerado uma das obras mais representativas da produção de Goya sobre a guerra da independência de Madri de 1808, quando a cidade se rebelou contra a invasão napoleônica. A celebração do bicentenário desta independência acabou levando às suspeitas sobre a autoria do quadro. Um evento no Museu do Prado, em janeiro, que reuniu vários especialistas e restauradores para analisar a obra de Goya, levantou dúvidas sobre a autoria de O Colosso. Os especialistas, que realizaram um inventário e uma mesa de debate, antecedendo a exposição Goya em tempos de guerra, inaugurada em abril e que permanece aberta ao público, concluíram que o quadro apresenta traços estilísticos e inscrições pouco comuns às obras do pintor - que deixou vários quadros sem assinatura. A diretora de conservação Manuela Mena, comentou que "as dúvidas eram históricas e o mais prudente seria eliminar o quadro da mostra sobre a guerra e investigar a autoria". O Chefe de Conservação do museu, José Luis Díez, disse que a principal pista de que O Colosso não seria de Goya foi um inscrição quase apagada encontrada no canto inferior esquerdo da obra, pintada entre 1808 e 1812, com as iniciais AJ. "Mas o que nos chamou mais atenção foi a diferença de traços estilísticos", comentou Mena. O diretor geral do Museu do Prado, Miguel Zugaza disse que O Colosso permanecerá na sala original onde está desde 1931 dentro do pavilhão dedicado a Goya, até que a autoria correta seja esclarecida. Asensio Juliá, nascido em 1760, foi um dos poucos colaboradores de Goya, que viveu que viveu de 1746 a 1828. Os principais registros da atuação dele com o mestre do classicismo estão nos afrescos da igreja de Santo Antonio da Florida, em Madri. As primeiras referências bibliográficas sobre O Colosso apareceram no inventário do artista feito pelo filho dele, Javier Goya, e que depois passaram ao colecionador espanhol Pedro Durán.

Fonte: BBC Brasil
Escrito por: Anelise Infante

Há relação entre megapixels e megabytes em fotografia digital?

Saiba por que uma foto em JPG gerada por uma câmera digital de 10 megapixels não tem 10 megabytes de tamanho.

Uma dúvida freqüente que afeta quem começa a lidar com imagens digitais é a relação entre a resolução oferecida pelas câmeras digitais, geralmente dada em megapixels (MP), e o tamanho do arquivo gerado, na maior parte das vezes no formato JPG e que pode facilmente ultrapassar a casa do megabyte (MB).

A confusão ocorre pelo fato de as duas unidades de medidas utilizarem os mesmo prefixo (mega), embora façam referência a coisas totalmente diferentes.

No caso das câmeras digitais, a resolução é medida em pixels, ou melhor, milhões de pixels. Uma câmera que em seu melhor modo de captura (Ótimo) oferece 10 megapixels captura uma imagem com resolução próxima a 3888 pixels por 2592 pixels. Ao multiplicar esses dois números, chegamos a algo em torno de 10 milhões de pixels, comumente arredondado para megapixels (MP). Entretanto, a resolução em pixels não tem lá muito a ver com o tamanho real do arquivo gerado com a imagem digital capturada, em geral dado em megabytes (MB). O tamanho do arquivo depende de vários fatores, incluindo o tipo de compressão utilizada quando se salva a imagem. Em linhas gerais, uma foto tirada com qualidade máxima com uma câmera de 10MP de resolução gera um arquivo com cerca de 4MB de tamanho.

Extraído de: Redação da PC World
03-07-2008

Embratel quer WiMax em residências brasileiras


Primeira fase prevê cobertura em mais 61 municípios brasileiros

A Embratel iniciou no final de março, a operação da tecnologia Wimax (Worldwide Interoperability for Microwave Access) com o objetivo de atender a demanda de pequenas e médias empresas (PMEs), que constituem cerca de 5 milhões de usuários em potencial em todo o país. Com a oferta da nova tecnologia, a empresa pretende ampliar sua atual rede e complementar o atual pacote de serviços para PMEs que hoje inclui telefonia local, DDD, DDI e Internet banda larga. “Com o WiMAX o usuário pode ser atendido em áreas onde a comunicação por DSL ou fibra óptica ainda não chegou por limitações técnicas”, afirma o diretor executivo da Embratel, Maurício Vergani.

Foi necessário um investimento inicial de R$ 175 milhões para que as cidades de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luis e São Paulo recebam a tecnologia. A implantação da rede WiMAX será feita por meio de 1.018 estações de rádio-base (ERBs) combinadas com a utilização de CPEs indoor (Customer Premise Equipment), que dispensam cabeamento na instalação.

Freqüências

A Embratel adquiriu da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), as freqüências de 3,5 GHz (3,450 - 3,500 MHz / 3,550 - 3,600 MHz) e 10,5 GHz (10,182 - 10,294 MHz / 10,532 - 10,644 MHz) para aplicações PMP (Ponto-Multiponto), em 2003. Como resultado do leilão, foram outorgadas à Embratel, 10,5 + 10,5 MHz, no total de 21 MHz, em todo território nacional, além de 7+7 MHz adicionais para a área de numeração SP1 (São Paulo) e 7+7 MHz adicionais para a área de numeração RJ1 (Rio de Janeiro). Portanto, a Embratel adquiriu 21 MHz para todas as localidades do território nacional e 35 MHz para São Paulo e Rio de Janeiro.

Empresa planeja difundir a utilização da tecnologia de transmissão de dados no país

A Embratel vai oferecer, à partir do ano que vem, a utilização da tecnologia WiMax em residências brasileiras, pensando em atingir os locais que a internet via cabo não chega, ou que não têm infra-estrutura, como, por exemplo, prédios antigos. A informação foi dada ontem por Maurício Vergani, diretor-executivo da Embratel Empresas, durante palestra realizada no seminário Internet Móvel - Mobilidade ao Alcance do seu Negócio.

O lançamento vai de encontro à estratégia da sua empresa controladora, a mexicana Telmex , que já oferece a conexão WiMax para fins residenciais. No Brasil, a Embratel já tem disponível no mercado a tecnologia para pequenas e médias empresas.

Pioneira na implementação do WiMax, a empresa ainda planeja trazer para o Brasil, no começo de 2009, os primeiros notebooks com a tecnologia integrada à plataforma Montevina. No entanto, terá que esperar o leilão das freqüências por parte da Anatel para oferecer o acesso totalmente móvel. Atualmente, a conexão só pode ser feita através de um ponto fixo (CPE) e uma antena.

Extraído do Portal Saber Eletrônica Online

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Um pouco de arte...

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Meu passatempo favorito é a fotografia digital e tratamento de imagens!

Lusco-fusco em Corumbá-MS

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Até uma foto com problemas de foco e que, teoriamente, estaria perdida, pode se transformar em obra de arte!