Capacitação em tecnologia da informação


Com aproximadamente 25 mil professores inscritos, o Programa Nacional de Formação em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado) dá início, nesta semana, à segunda etapa da capacitação de professores em tecnologia da informação na região Nordeste. De 3 a 5 de setembro será realizado em Natal (RN) o 1º Encontro de Formação dos Multiplicadores do curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TICs na região.

O encontro tem o objetivo de apresentar o ProInfo Integrado e planejar a implementação do curso. Está prevista, ainda, a realização de oficinas de material didático-pedagógico e de planejamento do curso, bem como de painéis de socialização de experiências e a palestra “Escola faz Tecnologia, Tecnologia faz Escola”, com Alberto Tornaghi, professor do Colégio Santo Ignácio, no Rio de Janeiro. Devem participar cerca de 300 pessoas, entre coordenadores estaduais do programa e formadores dos núcleos de tecnologia educacional estaduais (NTE) e municipais (NTM).

O ProInfo Integrado tem duração total de 180 horas que são divididas em três etapas. Iniciada em maio, a primeira fase, de 40 horas, aborda informações básicas sobre educação digital com base no sistema Linux Educacional – software livre criado especialmente para as escolas públicas brasileiras. Com 100 horas, a segunda etapa aborda a aplicação das tecnologias de informação e comunicação na educação, conhecidas como TICs. E, para finalizar, há ainda outras 40 horas adicionais dedicadas à complementação local e elaboração de projetos.

Fonte: MEC
Publicado em
: 02/09/2008
Data: 03/09/2008

A revolução da educação a distância


A sigla EAD refere-se à educação a distância, indiscutivelmente a maior inovação desta era do conhecimento no setor educacional. Nascida no século XX, na forma do ensino por correspondência (coube-nos, por sinal, nos anos 60 dirigir os cursos por correspondência do antigo Departamento Estadual de Administração, destinados a todo o funcionalismo público estadual, quando ainda se procurava qualificar o servidor e as repartições não se tinham convertido em cabides de emprego), evoluiu para as tecnologias contemporâneas: mídia impressa, CD-ROM, DVD, rádio e TV, softwares de computador, áudio e videoconferências, entre outras. Hoje, processa-se verdadeira reviravolta nos meios educacionais, com o uso disso tudo no processo de ensino-aprendizagem e a obsolescência crescente das didáticas da velha escola estritamente presencial, fundamentadas no giz, no quadro negro e na saliva.

Trata-se de uma exigência do progresso das comunicações humanas, ditada pela velocidade das informações e dos saberes dos nossos tempos. Os diplomas dos cursos tradicionais dos ensinos médio e superior, que antigamente representavam suficiência vitalícia para o exercício de uma profissão, já não conseguem disfarçar suas insuficiências, dados os milhões de novos conhecimentos que se acumulam no dia-a-dia dos avanços científicos do nosso tempo (metade do que foi aprendido pelo aluno de Engenharia fica desatualizada 18 meses após a conclusão do curso – apud Michel Moore e Greg Kearsley, em "Educação a Distância", Thomson, 2007). Daí que a exigência de uma educação permanente, que assegure a atualização das pessoas, mediante pesquisas próprias e continuadas, passou a ser indispensável para o adequado exercício de uma profissão. E, como o ensino formal e presencial não dispõe de meios para assegurar essa incessante atualização, resta a quem dela necessite lançar mão de cursos e programas ligados à EAD. Muito embora haja resistências por parte de professores tradicionalistas, que temem perder seus postos de docência pelo avanço dessas novidades, ou de chefes empedernidos, que sendo incapazes de compreender a importância desses novos processos se opõem à sua adoção em seus locais de trabalho e mando, há que levar em conta o fato de a EAD ter chegado para ficar. Sua permanência é irreversível, e ai de quem não consiga admitir essa irreversibilidade e não busque, com ela, estabelecer o melhor dos convívios. Tanto na atualização dos saberes quanto na sua complementação continuada, seja na forma de cursos conceituais ou instrumentais, seja na autodidaxia da busca diária dos acréscimos daquele saber, que muda inexoravelmente do dia para a noite, a EAD será, daqui para o futuro, a grande arma que permitirá a todos participarem da guerra competitiva em que se metamorfoseará a convivência humana no século XXI. Essa nova Virginia Wolf, de quem será inútil ter medo, porque não é fruto de capricho de futurólogos brincalhões, e sim uma condição de sobrevivência nesta era da informação, aí está para ajudar as novas gerações a vencerem o desafio lançado pelo avanço contínuo e incessante da ciência e da tecnologia. Como muito bem disseram os autores da obra acima citada: "A educação deixou de ser um processo de aquisição de conhecimento como preparação para a vida e o trabalho, e tornou-se um processo de inicialmente preparar e então reparar o conhecimento ao longo da vida." Essa é a grande revolução – se não mesmo a maior de todas – ocorrida no setor educacional do mundo em que vivemos.

Fonte: Gazeta Mercantil
Publicado em
: 02/09/2008
Data: 03/09/2008

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Meu passatempo favorito é a fotografia digital e tratamento de imagens!

Lusco-fusco em Corumbá-MS

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